Quando nos sentimos senis e achamos que até sabemos alguma coisa =)

quarta-feira, janeiro 10, 2007

Biologia Molecular II ao pormenor

"O meu calendário marca o dia 14 de Novembro.
Este será um dia para mais tarde recordar..." (e como prometido... cá vai)

"Estou nesta aula há já alguns minutos e não posso mais esperar pelo fim deste martírio. A trama, o pavor, a demência apoderam-se da minha vontade. Eu bem tento olhar-lhe nos olhos, mas cada vez que a miro, não sei o que me vem à cabeça. Vejo-a pendurada no tecto, suspensa por uma corda. Não sei porquê mas consigo apenas idealizá-la como uma personagem secundária do meu filme... daquelas que apenas aparentam ter relevo durante uns pequenos segundos e dois minutos depois aparecem esventradas por um qualquer assassíno maníaco.
É! Hoje nao me importava de lhe por as mãos em cima!
Começava por imobilizá-la. Prendia-lhe as mãos e os pés, mas de forma a que ficasse ainda de pé e ao mesmo tempo a uma distância curta. Não sei explicar, algures suspensa no ar e sem margem de manobra. Deixava-lhe um espaço para espernear e a boca liberta para que pudesse ouvir a sua dor e desespero. Engraçado, ao contrário do que seria de esperar, não tenho vontade de a ver assim... e despida! Deixava-lhe a sua roupa, não me interessa pornografia por agora.
Depois de tanto desespero demonstrar, ela havia de se silenciar. Acho que esse momento haveria de ser proveitoso, mas ao fim de um pouco não me parece que lhe fosse dar descanso. E ai avanço! À primeira vista não havia de lhe querer tocar. Ameaças e escárnios haviam de fazer o necessário: recomeçar o desespero. Mas aí não não seria nada de novo. Agora quero sacrifícios.
De qualquer forma não me acho um monstro. Dar-lhe-ia a escolher o que ela quereria sacrificar primeiro. Escolha feita vinha o corte.... e SANGUE!
Uma vez vendo a cor do seu interior certamente não iria querer parar. E sangue, mais sangue. Lágrimas haviam de me contentar, mas por pouco tempo. à falta de tempo, acho que ganharia tempo se cauteriza-se cada corte após um tempo. Rendia o peixe e o sofrimento certamente fazia-lhe bem. No último suspiro havia de lhe falar por fim. Após uma palavra de reconforto dizer-lhe-ia:

- Descança agora, vemo-nos depois... do outro lado.

Sinto-me satisfeito!"

=)

2 Comentários:

Blogger Sara* disse...

eu estive lá...e presenciei o teu olhar de escárnio enquanto escrevias feito maluco... e depois a reacção que tive ao ler? Descansa, não te achei maluco... aquelas aulas punham-nos a todos um pouco demoníacos...lol
Bjinhos**saudades

6:28 da tarde

 
Anonymous Anónimo disse...

Lendo agora,arrependome do que te fiz passar!espero que me perdoes, nunca te quis magoar..e depois...tavas tão lindo naquele dia, tão despido à minha frente que eu não resisti!terei sido bruto reconheço, mas o que me levou a amarte daquela forma foi a paixão que despertas em mim...a virgindade não se devolve...desculpa não poder devolverta.he he he

5:41 da tarde

 

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