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Bem...eu tinha um texto todo elaborado para por cá fora tudo o que vai cá dentro. Uma semana a trabalhar nisso (sim às vezes também trabalho..!), mas agora que aqui estou acho que vou optar pelo improviso.
Já que as lágrimas não levam a tristeza, talvez as palavras o façam...
Aqui vai disto…
Humm… Poderia começar por falar de todos aqueles momentos que nunca hei-de esquecer tipo o “tipo” que sai constantemente da boca do Simão (mas longe do “mas” :P), do Nuno a distribuir porrada com uma garrafa de vodka com palhinhas completamente aprisionadas naquele rochedo que é o seu cabelo, das piadas à Hugo, da Joana ligada à corrente, dos pedidos de desculpa da Cátia, das torradas da praxe, da 2.7, do olho do cu, da imaculada senhora dos pastéis que se soubesse o que se passa nos nossos jantares descia dos céus para se juntar a nós, da fotomania (!), de me sentir uma sardinha enlatada no elevador, de ser chamada de beta, de chamar boi ao Nuno, de ele me chamar cabra, dos momentos em que o silêncio diz tudo, das conversas onde não se diz nada J, do Avelino e do Borges e respectivos palitos na boca, do espírito de manada, dos sapatos pelo ar na queima, dos baldes de vodka, dos “foge” e “olá” da Sara, do verde branco, dos grelhados mistos, das aulas de dança da Raquel, da neura pré-exames, das bubas pós-exames, das ameaças de morte da Drª Manuela, do cantinho do Reis, da guerra de azeitonas, d’ “o que tem de ser tem muita força”, rir com vocês, chorar com vocês, gritar com vocês, dormir com vocês (lol)… sei lá…tantas e tantas coisas boas…
Mas não, somos muito novos para o revivalismo, não entremos por aí… Recordações não faltam e a tristeza aproxima-se devagarinho como que um prenúncio da saudade que não tardará. Não deixem que o receio de perder o passado se apodere do presente… Que as lágrimas fiquem para mais tarde, bem mais tarde… Há que aproveitar o agora e acreditar no futuro… Mas se tiver mesmo de ser, nos momentos em que sentirem um aperto no peito e não conseguirem conter as lágrimas, lembrem-se que, por dentro, longe mas perto, choro com vocês, triste pelo muito que possa ter perdido mas principalmente feliz por tudo que me deram e darão.
Faltam-me as palavras para dizer como todos e cada um são importantes para mim.
*Anabela
29/ 04/06
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